CULTURA E ARTE: BRINCANDO E ESTUDANDO
NA
CASA FRANÇA-BRASIL
Depois de fazer uma rápida
visita ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), os alunos do Projeto
Brincando e Estudando conheceram a Casa França-Brasil onde presenciaram a
exposição Artevida Corpo que fala
sobre como a arte se relaciona coma vida das pessoas. O passeio que aconteceu
na sexta-feira, 19 de setembro, contou com a participação de 39 crianças.
O edifício da Casa-França
foi construído para ser a primeira Praça do Comércio do Rio de Janeiro em 1820,
quatro anos mais tarde tornou-se uma alfândega (função que exerceu até 1944), e
somente em 29 de março de 1990, foi inaugurada como Casa França-Brasil. E é
desde 2009 que o local trabalha com a proposta de arte contemporânea.
A mediadora cultural Tarsila
Monteiro, trabalha há um ano na casa. Ela guiou a visitação com um grupo de
crianças do projeto e contou alguns detalhes sobre o local. Tarsila falou também
sobre o trabalho Os Bichos, que são
esculturas metálicas com articulações que exigem a participação do público. Ou
seja, o público do museu deixa de apenas observar a arte e passa a interagir
com ela.
“Lygia Clark é pioneira
nessa questão do público poder participar do trabalho, de poder interagir.
(...) O trabalho dela só dá para entender quando a gente pode mexer.”, conta
Tarsila Monteiro que disse que não é em toda a exposição que você tem a chance
de interagir.
A obra de Lygia Clark foi
uma das prediletas das crianças, que também comentam ter gostado das imagens de
Annegret Soltau, onde havia uma mulher com o rosto coberto de linhas. A aluna
Júlia Pereira dos Santos, 9 anos, diz ter gostado dessa pois achou algo bem
diferente. Ela também comentou sobre a escultura do bicho “Aquela que a gente
fica mexendo no bicho é maneiro”.
Já a aluna Camille Vitória,
9 anos, conta que gostou do passeio “Eu adorei, gostei muito das artes que
estavam aqui”. A professora Rejane Cesario da Silva (graduada em história),
trabalha com cultura e comentou a importância do passeio para as crianças do
projeto:
“Abrir um campo de
conhecimento e mostrar para eles que o mundo não é simplesmente uma caixinha
fechada.”, ela contou que além de conhecimento, há também a questão da cultura
e socialização. “Eles gostam de conhecimento, aprenderam mais. Isso é muito importante”.
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